14 de julho de 2010

Escrevo-te

Enquanto não voltas, escrevo-te.
Mas se não chegares, as palavras vão esgotar-se e a tua imagem vai ficar demasiado esbatida para me conseguir recordar.
Se não voltares, habituo-me à tua ausência e tu já não fazes parte de mim.

13 de julho de 2010

Sê mais que tu próprio.

E sabes que mais? É muito fácil falar bonito.
Na altura, as palavras foram exactamente o que todos precisávamos de ouvir. Era uma deposição de confiança, um desafio, uma aposta em nós.
Mas cai tudo em vazio se não passas das tuas próprias palavras aos actos.
Se não tens capacidade de te esforçares, tentares ser mais, ires mais longe.
Se cais constantemente nos mesmos erros e se, de todas as vezes em que cais levas alguém diferente contigo.



                                                                                            Por isso, por favor, sê mais que tu próprio.

8 de julho de 2010

QUERO MORRER!

Pronto, e por hoje é tudo. 

2 de julho de 2010

Mais uma vez...

Entras... Assim, de rompante, como quem não tem nada a perder.
E, no início, fazes com que todos os dias, todos os momentos, sejam feitos de ti.
Aí, é impossível esquecer que existes. Tu não deixas.
Crias hábito... Cativas, ganhamos rotina. E eu gosto.
Durante um tempo crescemos juntos, em sintonia, ao mesmo tempo. É quando penso que está tudo no lugar certo, que se o mundo continuasse assim, eu ficava bem.
No momento seguinte, vais desaparecendo. Não de repente. Não da mesma maneira como entraste, com aquela sensação de confiança e de certeza, que me diz que não há qualquer problema em deixar-te vir.
Não, agora não. Agora sais de mansinho. Dependendo dos dias. Uns sais mais, outros menos. Para eu reparar bem que te estou a perder. Que, com o passar do tempo, a vontade de manter a ligação, de permanecer, não na tua vida (é demasiado geral) mas no teu dia a dia, é minha, apenas.
A tua partida é feita de dúvidas, de acções em que te contradizes e eu fico sem saber o que esperar. Se te procuro, tu afastas-me. Mas, no entanto, se te virar costas, vens atrás de mim e durante alguns momentos recuamos para o tempo em que nos moviamos cordenados no mesmo compasso.


Eu fico sem saber. Para não me impor, para não chatear, como já aconteceu de tantas outras vezes, eu espero que a decisão seja tua. 
Quando dou por mim, já não te tenho. Não da mesma maneira.