11 de dezembro de 2010

Sem ti.

Fechei-te. Tem que ser...
Não posso deixar que mines o mundo à minha volta que tornes tudo mais escuro, mais difuso e menos importante.
Tenho que te por no lugar onde pertences: ao pé de todos os outros. Com um brilho especial, uma luz ligeiramente mais forte mas que é só a consequência do que já vivemos. É uma luz de presença, que te torna especial.
Mas não és uma estrela cadente, não ofuscas as outras que brilham ao teu lado e não és, de todo, a indicação do caminho que tenho que seguir.
Tu tornas tudo demasiado teu. Sem quereres, roubas o foco e a atenção ao que vai para além de ti. Tens uma espécie de magnetismo que me prende, mesmo quando me quero afastar e,se deixar,não me sais da cabeça. Quando dou por mim, estou tão envolvida que me perdi algures aí dentro, perdi o mundo e perdi-te a ti.
Por isso, vamos dar um passo atrás.
Isto sou eu a recuar.
Não me dás outra hipótese.