22 de janeiro de 2009

Hoje não me recomendo






"Não queiras saber de mim
Esta noite não estou cá
Quando a tristeza bate
Pior do que eu não há
Fico fora de combate
Como se chegasse ao fim
Fico abaixo do tapete
Afundado no serrim

Não queiras saber de mim
Porque eu estou que não me entendo
Dança tu que eu fico assim
Hoje não me recomendo

Mas tu pões esse vestido
E voas até ao topo
E fumas do meu cigarro
E bebes do meu copo
Mas nem isso faz sentido
Só agrava o meu estado
Quanto mais brilha a tua luz
Mais eu fico apagado

Dança tu que eu fico assim
Porque eu estou que não me entendo
Não queiras saber de mim
Hoje não me recomendo

Amanhã eu sei já passa
Mas agora estou assim
Hoje perdi toda a graça
Não queiras saber de mim"

15 de janeiro de 2009

Vale a pena ;)




Porque adoro cada pormenor do que somos (:

8 de janeiro de 2009



Porque todas as despedidas deveriam ser assim: voltamos atrás quando nao dissemos tudo e no fim, o que fica é a memória do abraço e do beijo que desejamos que fosse eterno. E esta imagem assim, perfeita, permanece imutável ao longo do tempo.

Às vezes só queria não te ter conhecido tão bem.

6 de janeiro de 2009

Onzá*




alguma coisa em todos nós mudou..
está cada um para seu lado.
e ninguém faz um esforço.

nao sei o que se passa...
se foi o tempo e a distancia que (antecipadamente) acabaram por ganhar.
se é apenas o medo de no fim perder demasiado, deixar demasiado para trás.
se nem sequer nos apercebemos do que se está a passar.

sei que deviamos aproveitar todos os segundos que temos juntos porque sim, estao contados.
sei que para o ano pode nao passar de uma memoria, de uma recordaçao, mas que nessa altura seja uma boa memoria, algo que nos trouxe os maiores momentos de felicidade.

Sinto falta do "espírito Onzá".
sinto falta de como éramos a excepção à regra do "poucos mas bons". porque éramos muitos e igualmente bons.

Fazem-me falta, Onzá *
E prefiro que no fim me custe o triplo deixarvos se isso significar que vivemos tudo o que havia para viver.

1 de janeiro de 2009

Estímulo.




Droplets - Mia Rose



Chove, la fora.
E de repente, o meu mundo concentra-se aqui, neste quarto, neste espaço, nesta divisão.
Perco-me em pensamentos sobre coisa nenhuma e deixo-me envolver pela música.
Entrego-me, por momentos, apenas aos meus sonhos.
Deixo-me levar pelo nada que me cerca.

Desprendo-me de mim. Fecho os olhos. Imagino. E quando os voltar a abrir, serei eu novamente.