28 de novembro de 2008

Eternidade*



Sim, acredito.
Acredito na eternidade dos gestos.
Dos momentos.
Da memória.
Do sonho.
Do sentimento.
Acredito que é por isso que todos esperamos.
É a nossa razão para arriscar.
Para ir mais longe.
Quebrarmos os nossos próprios limites.
Ultrapassarmos as barreiras que nos são impostas.

É este olhar mais fundo, em conjunto.
A partilha constante do mais ínfimo de nós.
Entregarmo-nos totalmente a alguém. Sem reservas. Sem "se's" e "mas". Confiar, ponto.
Partilharmos a nossa vida e, no fim, termos alguém que nos recorde quem somos.

Sim, acredito na imortalidade do amor.
E são expressões de paz como estas que me levam a acreditar.

27 de novembro de 2008

Fragmentos


Há dias assim.
Em que a nossa vida, aparentemente tão compacta e unida, se fragmenta em mil e um pedaços impossíveis de juntar.
Nada corre bem.
Nada.
Tudo aquilo em que nos baseávamos, torna-se frágil e exposto, pronto a ser derrubado.
São dias que nos levam a questionar o mais pequeno pormenor e,mesmo assim, não encontramos uma resposta minimamente satisfatória.
São dias em que apetece dormir. Não pensar.
E, apenas depois de acordar recolhemos os fragmentos do que somos, espalhados pelo chão.

24 de novembro de 2008



Preciso!
Preciso da Paz.
Do Encontro.
Do Sossego.
Dos Cânticos
Do Resgate.
Da Solidão.
Do Bem- Estar.
Do Silêncio.
Do Desconhecido.
De me sentir cheia de mim mesma
E completamente despojada da futilidade do mundo.

Preciso Taizé. Agora!

Make You Feel My Love*

19 de novembro de 2008

Out.


Sinto-me deslocada.
Fora do meu mundo.
Da minha realidade.
Daquilo a que supostamente pertenço.
É isso: sinto que nao pertenço, simplesmente.
Sinto que nao compreendo.
Que nao aceito.
Que nao entendo.
O que sou.
O que tenho feito.
Quem me tenho tornado.
Sinto-me fora de mim.
Fora do meu corpo.
Fora da minha vida.
Fora de quem me rodeia.
Fora de quem gosto.

Quero adormecer.
E refugiar-me onde nao tenha que pensar.
E onde nao me aperceba que perdi muito do que era.

17 de novembro de 2008


"(...)depois do primeiro abraço
o mundo tornou-se de novo um lugar seguro
e voltei a sentir a mesma paz,
a mesma tranquilidade,
como se a ordem natural das coisas fosse ter-te ao meu lado."

16 de novembro de 2008

Em Nome do Sonho



Em nome do nosso sonho :)

11 de novembro de 2008




"(...) tens o olhar cansado de quem cresceu depressa e ainda nao sabe bem que terreno pisa, como se o mundo inteiro conspirasse para te ver errar."
E mesmo assim, transportas no olhar muito mais esperança do que qualquer um de nós. Incrivelmente, ainda acreditas que vale a pena lutar pelo dia de amanha.
Conjugas a responsabilidade de gente crescida com a confiança de quem ainda nada viveu.

Cabe-nos a nós, mundo, conspirar para que sejas feliz.

LY





Tu percebes:')

10 de novembro de 2008


Queria poder ter-te aproveitado mais. Sinto que apesar dos meses intensivos em que soubemos tudo um do outro, havia ainda muito mais para descobrir.
Sinceramente? Adorava a sensação de te ter na minha vida. Sabia mesmo bem ter-te sempre á distância de uma mensagem ou de um telefonema (que até passou a ser grátis).
Resultamos muito melhor se não nos virmos. Chocamos muito menos e, consequentemente, falamos mais.
Para te ser franca, nunca percebi o que aconteceu.
Conheço-te à quase três anos e nunca me pareceste daquelas pessoas que se fecham sem razão aparente enquanto por mensagens contam o mais infimo pormenor de si.
Mas também, nunca achei que te conhecia muito bem, apesar dos anos de convívio permanente.
Sempre discordamos em diversos pontos. E nunca tivemos problemas em dize-lo um ao outro. Tu tens essa mania da imagem, de nao fazer barulho pelo que os outros possam dizer, de te esconderes sempre que a maioria de nós se ri à força toda.
Eu nao. Eu nao tenho problema em rir-me à frente de vinte, chorar em frente de cem e discutir a altos berros contra meio mundo. Sempre fui assim. Espalhafatosa. Histérica, como tu fazes questão de referir.
E este é apenas um exemplo de como somos diferentes. Acho que o mais presente no nosso dia-a-dia.

Durante estas férias ficaste magoado comigo. A razão era, basicamente, a minha ausência repentina e aparentemente sem explicação. Tentei justificar-me, pedi desculpa e ficou tudo mais que bem.
Neste momento és tu que, mesmo estando perto de mim pelo menos 5 dias por semana, me vais deixando para trás. E não adianta as voltas que dou à minha cabeça; não encontro razão para isso.
Mas queria que soubesses que deixaste saudade. Não aquela saudade física. Não é a saudade de te ver ou de estar contigo. É a saudade de te ter presente. De te contar tudo. De conversarmos durante imenso tempo ao telemóvel. De sentir que me fazias bem. Que eras, acima de tudo, uma optima solução à porcaria de desespero que vivia na altura.

Mas foste desligando. Foste saindo... ainda corri atrás de ti mas, sinceramente, levei com a porta na cara e nao adiantou de nada.
Deixaste um rasto de inacabado. Soube a pouco. Havia muito mais a dar.

E sabes que mais?
Fazes muita falta.


Acabei de escrever isto e tu mandaste mensagem, do nada. Não tem nada de especial mas ao menos lembras-te que estou viva :P e pronto, uma palavra faz com que um texto de longas frases deixe de ter sentido.
As vezes acho que estas dentro da minha cabeça x)