27 de novembro de 2008

Fragmentos


Há dias assim.
Em que a nossa vida, aparentemente tão compacta e unida, se fragmenta em mil e um pedaços impossíveis de juntar.
Nada corre bem.
Nada.
Tudo aquilo em que nos baseávamos, torna-se frágil e exposto, pronto a ser derrubado.
São dias que nos levam a questionar o mais pequeno pormenor e,mesmo assim, não encontramos uma resposta minimamente satisfatória.
São dias em que apetece dormir. Não pensar.
E, apenas depois de acordar recolhemos os fragmentos do que somos, espalhados pelo chão.

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