27 de janeiro de 2010

"Close your eyes, sometimes it helps..."

23 de janeiro de 2010

Hold Still





"Oh, hold still for a moment and I'll find you
You're so close, I can feel you all around me
And I could hold you if you just stood still
Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
I'm so close, I'm just a small step behind you
I know you're somewhere out there..."

9 de janeiro de 2010







Há dias em que o melhor é mesmo "Sorrir e acenar, rapazes,... Sorrir e acenar".

6 de janeiro de 2010

"Isn't it Ironic?"

É, no mínimo, irritante esta ironia que agora te traz a mim.
É assustadora a maneira como as coisas mudam, como o munda dá muitas voltas e num momento fez de ti nada para além de passado, quando já foste tudo.
Neste momento, não preciso de ti. Pelo contrário, evito-te.
E se antes ansiava para que estivesses comigo e me agarrava à memória do que fomos e a uma esperança que aos poucos se evaporou, agora não preciso do mínimo esforço para não pensar em ti, para não te ver no mais pequeno pormenor do que me rodeia.
Respiro fundo a cada chamada tua, sempre o fiz. Antes para controlar o sorriso e a felicidade instantânea que era ouvir a tua voz, saber que finalmente me atendia. Hoje, fi-lo para não te dizer o que realmente se passava comigo, que a minha razão para não falar não era falta de tempo nem disponibilidade (uma mensagem não demora assim tanto), era ausência de vontade para isso- limitei-me ao silêncio, frio.
E por muito que fales, que tentes, que queiras resgatar o que fomos, isso não existe. A ponte, os laços, a ligação, o que quer que fosse que unia os opostos que fomos e que fazia com que a mesma estupidez tivesse sentido e fosse desculpada pelo simples facto de ser mais fácil esquecer-me de mim do que de ti, vezes e vezes sem conta, desapareceu definitivamente quando aquilo que planeamos por tanto tempo- a liberdade da faculdade e a possibilidade de ficarmos finalmente juntos- chegou. No mínimo, irónico...
O que me custa mais no meio de tudo, aliás, a única coisa que realmente me custa, é que, desta vez, não fizeste nada. Não há nada de que te possa culpar.
A certeza que tinha de que a minha vida passava, irremediavelmente, por ti é em tudo semelhante à que me afasta de ti agora: inconsciente, injustificada e suficiente para me mudar, para que faça algo que não e natural em mim mas que é o que quero.

4 de janeiro de 2010

Almost Lover



"Do abraço apertado que hoje me deste, do «que saudades que eu tinha de ti» ficou a dúvida. A minha.
O abraço foi mútuo. Passei-te o braço em volta da cintura, encostei a cabeça no teu peito e teria ficado assim para sempre. Só tu e eu, naquele corredor apinhado.
Se entendesses os sinais, terias ouvido o meu coração acelerar, terias ficado ofuscado com o brilho do meu olhar, terias partilhado a minha alegria quando, inocentemente, me beijaste a testa.
Mas foi tudo amizade. Tua. E, no entanto, tudo amor. Meu.
Naqueles segundos, senti que é tão fácil ser-se feliz. Gostava que pudesses partilhar a minha felicidade. Gostava que a minha fosse a nossa. Queria eu própria ser a razão da tua.
Por dentro expludo e às vezes tenho medo que se note. Mas tu não vês nada. Vês apenas o sorriso que camufla o que sinto. E nem sonhas que é especial, só para ti."

                                                                                                                                                                                      Ana Amaral