E foi preciso tão pouco da tua parte... Resumiu-se a acções, coisas concretas, à tua presença nos sítios em que mais precisava de ti. Foi a tua preocupação, o teu olhar tão reconfortante, o teu apoio de quem já tinha vivido tudo aquilo.
Depois disso? A transparência das conversas, a sinceridade das palavras, dos gestos, das expressões, as discussões e os problemas dissertados ao milimetro para que nada ficasse por dizer, para que ninguem ficasse ressentido. Foi a diferença que nos separa e que, ao mesmo tempo nos aproxima porque nos ensina. Foi a igualdade em tantas atitudes, em tantas reacções, em diversas maneiras de ver as coisas que criaram compreensão e cumplicidade.
Hoje somos tudo isso. E somos o silêncio que, em nós, fala muito mais do que as palavras. Somos o teu preto, a tua capa... Que é a nossa ligação, o nosso mundo, o meu refúgio.
E o melhor disto tudo? É que no meio de tanta coisa, a nossa essência continua lá. No fundo, continuamos a ser o inexplicável, o indefinivel... Continuamos a ser eu e tu, as unicas pessoas a perceber o que isto é. Continua a ser impossível de por em palavras. É mais real, mais concreta do que nunca. Mas vai para além de qualquer coisa que eu consiga escrever.
2 comentários:
É que NEM CHEIRAS :D
TEUP =)
E no fundo, vamos ser sempre isto. E mesmo quando daqui a muitos anos, fores finalista e eu traçar a capa sobre a roupa para ver a minha menina cartolar, vais continuar a ser sempre «a minha caloira».
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