14 de novembro de 2009

Virar Costas

Não foi para te castigar.
Não foi vingança.
Não foi vontade que experimentasses um bocadinho do que passei.
Foi necessidade.
De me afastar de ti.
Porque só assim é que te consigo encerrar.
Porque não temos meio termo, já fomos demais para isso.
Porque contigo, ou é tudo ou nada.
E eu já tive o tudo. Agora não o quero, não é meu e eu dispenso-o.

Sobra o nada.... É a única maneira de te ter. Na memória, nas recordações, nas lembranças.
Prometo que te levo comigo. Prometo que te guardo. És parte da minha história e do meu passado.
Mas para que assim continues, para que te recorde com carinho, viro-te as costas.
E sigo em frente, mesmo que me custe deixar-te assim para trás.