5 de julho de 2009
Ler
Existem livros, existem histórias, que nos arrancam da realidade. São simples, são muitas vezes fantasia, histórias irreais que têm muito poucas pontes com o mundo concreto que nos cerca.
Talvez por isso, nos envolvam com tanta facilidade.
Talvez porque em cada palavra vemos novidade.
E é engraçado deixarmo-nos devorar por um livro, deixarmo-nos enlaçar em enredos que não são nossos e, por momentos, sairmos dos limites de um mundo que, em tanto (ou talvez em tão pouco), já foi experimentado.
No fim, damos por nós a viver cada episódio, a ouvir cada palavra como se fosse sussurrada ao nosso ouvido, a experimentar o toque, e sentir o mais leve pormenor de uma história que, por tempo limitado, se cruza com a nossa.
Aqui está a magia das palavras: uma fantasia que se concretiza a cada avanço na leitura, uma maneira simples de nos fazer sonhar, de nos levar para longe e de nos marcar.
E a pior parte da ficção chega quando a realidade, consequentemente, a faz desvanecer. Como se nada passasse de fumo. Como se tudo tivesse sido tão efémero, tão indefinido, como um sonho.
E tudo isto apenas porque, em menos de dois dias, devorei um livro que me surpreendeu. :)
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1 comentário:
"O Crepúsculo" :)
sem dúvida a minha próxima aquisição :D
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