13 de maio de 2009

Resposta


Valeu a pena, nem que seja para perceberes que a vida não é um jogo.
Foram quatro longos anos contigo. A ver-te cair a cada passo... mas a ver que a queda era cada vez menor.
E cheguei a um ponto em que me afastei... e observei-te, ao longe, apenas. Sem sequer intervir.
Porque apesar de tudo, sempre tivemos o cuidado de cuidar um do outro. Nem que não o dissessemos todos os dias.
E mesmo que muita gente não perceba, mesmo que eu própria não perceba, nunca, em nenhum momento, te exclui da minha vida. Apenas ganhei imunidade às vezes que caía por ti.
E sinceramente, acho que foi isso que te fez evoluir.
Acho que sozinho conseguiste perceber que o que tinhas deitado a perder não compensava essa tua teimosia de veres a vida apenas com os teus olhos.
Perdeste a confiança de muitos. Perdeste sucessivas amizades, perdeste oportunidades, perdeste momentos (nos quais fazias falta).
Mas mantiveste a essência. Mantiveste um jeito que te caracteriza. Continuas a ver-me, a estar atento, e a perceber quando estou mal. Tens essa tua mania de dramatizar tudo e de levar tudo ao exagero, mas fizeste-me falta.
E não imaginas como fiquei feliz quando disseste que a nossa turma te ia fazer falta. Porque foi muito mais do que um " vou ter saudades disto". Foi o tu admitires que não estás sozinho, que nao tens que estar sozinho, e que ainda há algum tempo para aproveitar. Nesse momento, percebi que não permaneceste inalterado durante todo este tempo e que houve alguma coisa em ti que cresceu.
A vida não é mesmo um jogo... a tua vida é muito mais do que isso. E finalmente percebeste que as regras (que nem sempre existem) não são as tuas e não dependem só de ti.
Fizeste falta e é mesmo bom ter-te de volta.

1 comentário:

Licas disse...

fizeste-me chorar, como sempre :p

so tenho uma coisa a dizer:
aproveita o tempo que resta e sê bem-vindo =)