22 de junho de 2007

"Chegávamos sempre a um ponto em que eu queria entrar no seu quotidiano e ele fingia. Batia com a porta da casa dele. E bati-lhe também, algumas vezes. Abanonei-o para sempre umas quatro ou cinco vezes. "

Excerto de um livro que estou a ler... Fazes-me Falta, de Inês Pedrosa.

A vontade constante de pertencer à vida dele fazia com que eu entrasse de rompante e sem autorização vezes sem conta. Mas isso foi acabando. Era sucessivamente expulsa do mundo que desejava, do único que conseguiria o melhor de mim.

Agora, não me importo. A presença dele é-me completamente indiferente. Pelo menos nesse sentido. Se ainda o amo? Claro que sim. Acho que nada faria sentido se não o amasse. Mas esse amor não é dependente agora. É um amor amigo, numa amizade que me traz a paz de não esperar o que não me pretendem dar .
E acredito que isso é mais importante do que antes esperava que me desse...porque acabei por nunca o receber. E isso deixou mágoa. Acaba sempre por magoar quando não estão à altura das nossas expectativas.


Tinha que começar o blog a falar dele. Acho que quase tudo em mim começa por ele. É daqueles amigos que não se deixam para trás, daquelas pessoas que nao se esquecem. É demasiado importante para ser deixado.

1 comentário:

Anónimo disse...

esta mesmo bonito *.*

mas tem piada pensar em tudo (A)