Vivo disso, e da sensação que, ao faze-lo, não estou a ser eu. Que o meu impulso é deixar-me ir, esperar de mais, ver de mais e apressar tudo.
Acabo perdida. Entre não fazer o que quero, ter que esperar e chatear-me comigo por querer tudo agora, perco-me.
No fim, fica sempre aquela sensação de vazio. De que, mais uma vez perdi e que acabo sozinha. Que não sei o que é melhor, se realmente compensa porque, afinal de contas, acabo igual e a sensação é exactamente a mesma. A solidão assusta-me. Muito.
Mas pronto... Inspira, expira, não morre. Continuo à espera que isto seja só uma questão de tempo até me habituar. Até que não tenha que forçar. Que seja parte de mim afastar-me das pessoas e não me ligar tanto..
4 comentários:
somos mesmo parecidas.
Yap, somos :)
a capacidade de nos ligarmos aos outros é o que nos faz humanos, afilhada...
Por isso é que, muitas vezes, não sei o que é melhor, Madrinha.
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