24 de abril de 2010

Gravity

Nada a acrescentar.

A música, a coreografia, a expressão, a mensagem que transmitem... Arrepiante.

22 de abril de 2010

19 de abril de 2010

Adeus? Já?


Resolvi dar-te um desconto. Afinal,não fazes por mal.
O que me deixa ainda mais desiludida. Isto és tu, sem pensares que me vais magoar. Sem poupares as ideias, sem controlares as reacções e sem dizeres alguma coisa simplesmente por que isso me vai, supostamente, fazer sentir melhor.
O que queres que seja a tua melhor qualidade, torna-se no teu maior defeito. A tua incapacidade de dizeres o que queres, de enfrentares a ideia de alguém se chatear contigo ou de puderes eventualmente magoar só fazem com que, mais tarde ou mais cedo, tudo o que dizes seja desvalorizado.
Não sei qual é o teu interesse. Não sei se apenas queres dar-te bem com toda a gente (não é para me gabar mas ias ficar muito mal visto), não sei se é por eu te fazer bem ao ego ou se realmente tens algum interesse em manter o que nos liga.
Sei que assim não resulta. Sei que quando começo a dar descontos, começo a não confiar. E para mim, acreditar em apenas metado do que dizes é inconcebível.
Por isso, saio de mansinho. E sei que nem sequer vais reparar.

18 de abril de 2010

Feels Like Home


Existem músicas que devem ser guardadas e associadas a uma só pessoa na nossa vida.
Aí, quando isso acontecer, tudo tem que bater certo.
Palavra por palavra, linha por linha, estrofe por estrofe.
Não pode haver espaço para dúvidas. E as imagens que começarem a passar na nossa cabeça, terão que ser uma correspondência perfeita do que estamos a ouvir.
Só assim aquele arrepio na espinha, as borboletas no estômago, o nó na garganta vão fazer realmente sentido.
E o mesmo se passa com as palavras. Algumas palavras perdem o sentido se as dissermos a troco de nada. Muitas vezes, temos que guardar o que nos apetece gritar para ter a certeza de que, quando o dissermos, vamos sentir todas as letras.
Durante o pouco que vivi até hoje, aprendi que as palavras devem ser poupadas. Porque o que se torna normal perde valor. Algumas palavras só devem ser usadas em último recurso. Apenas quando sabemos que não há mais nada para dizer. E que nada poderia descrever tão correctamente aquilo que queremos transmitir.

11 de abril de 2010

"Não tens culpa, mas estragaste-me o dia"

É incrível o poder que aqueles de quem nós gostamos têm.
Uma palavra e viram completamente tudo do avesso.
Por isso é que nos tornamos eternamente responsáveis por aqueles que cativamos.


6 de abril de 2010

Paris, Paris...


E depois de um ano, continuam a faltar-me as palavras.
Só queria voltar. E queria voltar convosco. Se pudesse recuar, não mudava o mais pequeno pormenor do que vivemos lá. E como diz a Rutinha, apagar Paris era apagar um bocadinho de cada um de nós.

3 de abril de 2010

starting now

I want to crawl back inside my mother's womb

I want to shut out all the lights in this room
I want to start fresh, like a baby in a sink
Scrub away all these thoughts that i think of you


So life moves slowly when you're waiting for it to boil
Feel like i watch from 6 feet under the soil
Still want to hold you and kiss behind your ears
But i re count the countless tears that i lost for you
But before you finally go there's one thing you should know: That I promise -

Starting now I'll never know your name
Starting now I'll never feel the same
Starting now I wish you never came into my world.

I want to crawl back inside my bed of sin
I want to burn the sheets that smell like your skin
Instead I'll wash them just like kitchen rags with stains
Spinning away every piece that remains of you.
But before you finally go there's one thing you should know: That I promise -

Starting now I'll never know your name
Starting now I'll never feel the same
Starting now I wish you never came into my world.

It's my world, it's not ours anymore
It's my world, it's not ours anymore

Starting now I'll never know your name
Starting now I'll never feel the same
Starting now I wish you never came into my world.

1 de abril de 2010

Guardar

Ao fim de dois dias, chorei.
Por ti... sinceramente, não era minimamente planeado ficar neste estado. Eu ia controlar-me, ia guardar um perimetro de segurança, ia manter a distancia.
Acabei a fazer exactamente os mesmos erros, a cair nos mesmos buracos.
Numa coisa tinhas razao: eu e tu somos iguais nisto. Damos. E esperamos que nos dêem na mesma medida.
Eu acabei por perder. Como ja perdi mais vezes antes. E nem por isso deixou de doer menos.
Sei que guardo a memória difusa daquela meia hora. Em que tudo estava no sitio certo e que, apesar do meu estado (ou se calhar por causa dele), fazia sentido. Guardo a sensaçao de estar no meu lugar, guardo a minha cara encostada ao teu pescoço, a minha mao no teu cabelo. Guardo a vontade de que isso fosse eterno.
Agora o tempo cura. E enquanto nao curar, sei que esta nao foi a ultima vez que chorei.